Dilma abre 67ª Assembleia-Geral da ONU nesta
terça em Nova York
Antes de discurso, presidente terá encontro com chefe das Nações Unidas.
Crise financeira, ambiente e Oriente Médio pautarão fala a outros países.

A presidente Dilma Rousseff
faz nesta terça-feira (25) seu segundo discurso na Organização das
Nações Unidas, para abrir a 67ª Assembleia-Geral do órgão, que reúne
seus mais de 193 países-membros. Em sua fala, Dilma deverá abordar temas
como crise financeira, meio ambiente e Oriente Médio. O encontro se dá
em meio à tensão vivida em vários países da região, com protestos e
ataques a embaixadas dos Estados Unidos no mundo árabe.
Antes do discurso, está prevista na agenda encontro com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. Não estão previstas outros reuniões bilaterais com outros chefes de Estado.
Antes do discurso, está prevista na agenda encontro com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. Não estão previstas outros reuniões bilaterais com outros chefes de Estado.
A abertura da assembleia às 10h (horário de Brasília).
Tradicionalmente, cabe ao chefe de Estado brasileiro fazer o discurso de
abertura. Isso porque o país foi o primeiro a aderir ao organismo
internacional, em 1945.
A conferência deste ano terá como tema a prevenção e a resolução
pacífica de conflitos internacionais. De acordo com o Itamaraty, entrará
também no debate a adoção dos compromissos firmados na Conferência das
Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que ocorreu
na capital fluminense em junho deste ano.
Em 2011, Dilma foi a primeira mulher a fazer o discurso de inauguração
da assembleia. Na ocasião, a presidente defendeu a criação do Estado
palestino e exaltou o papel da mulher na política internacional.
Segundo assessoria do Planalto, no discurso deste ano, a presidente
deverá falar sobre crise financeira internacional e reafirmar o modelo
brasileiro de crescimento econômico, baseado em ações de inclusão social
e fortalecimento do mercado interno.
Dilma deverá ainda incluir em seu discurso o tópico do meio ambiente,
uma vez que recentemente o Brasil encabeçou o assunto ao sediar a
Rio+20.
A questão da violência no Oriente Médio também deve ser abordada no
discurso da presidente, motivada pelos recentes ataques a representações
diplomáticas dos Estados Unidos. Grupos islâmicos têm protestado contra
um filme norte-americano que, de acordo com esses grupos, desrespeita o
islamismo.
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