terça-feira, 25 de setembro de 2012

Dilma abre 67ª Assembleia-Geral da ONU nesta

 terça em Nova York

Antes de discurso, presidente terá encontro com chefe das Nações Unidas.
Crise financeira, ambiente e Oriente Médio pautarão fala a outros países.

Do G1, em Brasília

A presidente Dilma Rousseff faz nesta terça-feira (25) seu segundo discurso na Organização das Nações Unidas, para abrir a 67ª Assembleia-Geral do órgão, que reúne seus mais de 193 países-membros. Em sua fala, Dilma deverá abordar temas como crise financeira, meio ambiente e Oriente Médio. O encontro se dá em meio à tensão vivida em vários países da região, com protestos e ataques a embaixadas dos Estados Unidos no mundo árabe.

Antes do discurso, está prevista na agenda encontro com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. Não estão previstas outros reuniões bilaterais com outros chefes de Estado.
A abertura da assembleia às 10h (horário de Brasília). Tradicionalmente, cabe ao chefe de Estado brasileiro fazer o discurso de abertura. Isso porque o país foi o primeiro a aderir ao organismo internacional, em 1945.
A conferência deste ano terá como tema a prevenção e a resolução pacífica de conflitos internacionais. De acordo com o Itamaraty, entrará também no debate a adoção dos compromissos firmados na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que ocorreu na capital fluminense em junho deste ano.
Em 2011, Dilma foi a primeira mulher a fazer o discurso de inauguração da assembleia. Na ocasião, a presidente defendeu a criação do Estado palestino e exaltou o papel da mulher na política internacional.
Segundo assessoria do Planalto, no discurso deste ano, a presidente deverá falar sobre crise financeira internacional e reafirmar o modelo brasileiro de crescimento econômico, baseado em ações de inclusão social e fortalecimento do mercado interno.
Dilma deverá ainda incluir em seu discurso o tópico do meio ambiente, uma vez que recentemente o Brasil encabeçou o assunto ao sediar a Rio+20.
A questão da violência no Oriente Médio também deve ser abordada no discurso da presidente, motivada pelos recentes ataques a representações diplomáticas dos Estados Unidos. Grupos islâmicos têm protestado contra um filme norte-americano que, de acordo com esses grupos, desrespeita o islamismo.

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